Durante o último Natal, os consumidores clicaram muito mais em anúncios de pesquisa - o que resultou num aumento de 87% nas transações dos varejistas online dos EUA, em relação ao ano de 2009.É interessante notar que, de uma forma geral, o ticket médio dessas compras foi 10% menor em relação ao ano anterior, de acordo com pesquisa da Kenshoo - empresa criadora de um software focado em Rede de Pesquisa nos EUA. Nesta pesquisa, mais de 3 milhões de transações foram analisadas, em sua maioria nos sites de grandes varejistas.A principal conclusão do estudo foi que as pessoas estão gastando mais seu dinheiro com compras menores.Uma das razões para essa mudança é o aumento da oferta de 'frete grátis' entre os grandes varejistas, independentemente do valor da compra do consumidor. "No passado, as empresas buscavam focar em grandes compras para compensar o custo mínimo necessário para oferecer o frete grátis" segundo Aaron Goldman, responsável pelo Marketing da Kenshoo."Uma vez que os varejistas passam a oferecer frete grátis a partir de pedidos de US$15, existem menos barreiras para que o consumidor faça várias compras menores. Com isso, aumenta-se a taxa de recompra e o varejista - em contrapartida - acaba atingindo o ticket médio esperado para aquele cliente".Enquanto isso no Brasil...É interessante perceber que o mercado brasileiro também se movimenta para entender como ofertar estrategicamente o "frete grátis" para a realidade local. Durante o evento de E-commerce Brasil Logística, realizado em São Paulo, várias empresas e consultorias discutiram sobre a realidade de ofertar uma entrega diferenciada aos consumidores, como o frete grátis.Este tema foi abordado durante a apresentação de Aline Salles, gerente geral de operações de Ecommerce do Walmart - que descreveu hoje ser um desafio alinhar o apelo comercial do frete grátis aos altos custos de logística na entrega dos produtos no Brasil. Ela adianta que, geralmente, as duas áreas da empresa, Comercial + Logística, não conseguem chegar a uma estratégia comum para esse tipo de oferta - o que faz com que o frete grátis não seja uma solução desejada na maioria das vezes.Uma das práticas comuns aos varejistas online no Brasil é fixar um valor mínimo de compra para que esse tipo de oferta seja disponibilizada ao consumidor. Entretanto, essa questão impacta em outro fator relevante para a logística: o tamanho do produto comercializado (embalagens) e a distância do centro de distribuição (modal necessário para a entrega).Com certeza não existe uma matemática clara para descobrir quando utilizar a oferta do "frete grátis" no varejo. Neste caso, testes em datas sazonais ou promoções eventuais podem ser eficientes para analisar os resultados e eficiência dessa estratégia. Entretanto, é inegável que esta pode ser uma solução bastante atraente para o consumidor final - e um diferencial competitivo em um mercado cada vez mais maduro como o de e-commerce no país.
Luiza Santos, Gerente de Relacionamento do Google Brasil
Fontes: More Transictions, on Smaller Orders, NY Times; Evento E-commerce Brasil Logística
CPC, CTR, Remarketing e Quality Score. Tudo muito eficiente, tudo muito complicado. Agora faremos um exercício muito simples: vamos para outro lado do balcão.Do outro lado do balcão tem gente. Gente que gosta de tudo que é bonito, que gosta de bolo assado na hora, de cafuné na cabeça e coceirinha nas costas. E gente que gosta, sobretudo, de capricho.Vejam vocês. Foi por aí, dia desses, solta nesse maravilhoso mundo da interne que descobri esse site. Fiquei uaaaaau com a delicadeza, com a forma, com o bom gosto. Lá pelas tantas cliquei na categoria “swimwear”.E você, amiga mulher, sabe (amigo homem, fica tranquilo, você não sabe): foto de biquíni é aquela coisa quarenta e cinco quilos. E resta pra nós, pobre mortais, a dúvida se os pneuzinhos vão saltar pra fora das arestas. E na dúvida, não compro não.O padrão se repete em todas as fotos comerciais de biquíni do mundo. Não aqui.Ali, é foto de magrinha e foto de rechonchudinha. Tem verão sol e mar pra todo mundo. Tem capricho. E eu, usuária, internauta, navegante, como queiram, morri de amor. Achei tendência.É uma loja como outra loja qualquer. Com a diferença de que essa sabe que chocolatinho a mais pode ser considerado excesso de gostosura. E nesse caso só me resta sacar o cartão de crédito, ir pro carrinho, e torcer pra chegar logo.Ana Luiza McLaren, Gerente de Indústria do Google Brasil
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Fernanda Monteiro, Estrategista de Contas do Google Brasil
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